Manifestantes fazem ato em defesa da Petrobras em Fortaleza
Grupo também pede a reforma política.
Protesto seguiu para a Assembleia Legislativa e terminou às 12h.
Representantes de pelo menos 26 entidades participam de uma manifestação na Praça da Imprensa, no Bairro Aldeota, em Fortaleza, nesta sexta-feira (13). A concentração começou às 8h. O grupo seguiu para a Assembleia Legislativa por volta das 10h50 e encerrou o ato por volta das 12h. A manifestação em defesa da Petrobras, pela reforma política, pela democracia e pelos direitos da classe trabalhadora foi pacífica.
A Central Única dos Trabalhadores do Ceará (CUT-CE) chegou a estimar que 1.000 manifestantes participaram do ato no início da manifestação. No entanto, ao final do protesto, informou que 500 pessoas estiveram presentes. O número é o mesmo estimado pela Polícia Militar, que indicou a adesão de 500 pessoas.
Durante a manifestação, um trecho da Avenida Desembargador Moreira e outro da Avenida Raul Barbosa foram interditados, afetando o trânsito da região.
O Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos no Ceará (Motu) e da Casa de Cultura e Defesa da Mulher Chiquinha Gonzaga defenderam a implantação de uma constituinte exclusiva para promover a reforma política. "A constituinte exclusiva é um instrumento que vai dialogar com a população e que não estará submetida a nenhuma empresa, vai trabalhar e ter representação de todos os setores, mulheres, jovens, negros, índios. Esse congresso não nos representa", diz Cineide Almeida, representante do Motu e Casa Chiquinha Gonzaga.
A defesa da Petrobras é a principal bandeira do sindicato dos petroleiros. "Nós queremos melhores condições de trabalho. Defendemos a Petrobras. Ela é do trabalhador e do povo brasileiro. Digo não à privatização da Petrobras'', afirma Francisco Carlos Oruiá Fernandes, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Ceará e Piauí (Sindipetro CE/PI).
Na Assembleia Legislativa, cinco integrantes da CUT vão conversar com a comissão de Justiça da Casa, em reunião previamente marcada, segundo Joana Almeida, presidente da CUT-CE.
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