Rádio Os Informantes

quinta-feira, 24 de março de 2016

Superando preconceitos na sociedade contemporânea

Maria Edilândia Lavor Alves, 20 anos, nasceu em 05 de Fevereiro de 1995 e mora no distrito de José de Alencar, Iguatu-Ce, cursa o 3° ano do ensino médio no Colégio Liceu de Iguatu. É deficiente visual desde que nasceu. Relata que possui uma rotina comum como das demais pessoas: vai à escola, ajuda em casa, além de outras atividades. Afirma que na semana ocupa-se em estudar e prepara-se para o vestibular (em Letras). Nos fins de semana ela dorme na casa da avó e ás vezes sai, porém ela não gosta muito e prefere ficar em sua residência.
Edilândia sofre com o preconceito na escola e na rua, sendo julgada como uma pessoa incapaz: -“Na rua as pessoas passam e falam: ‘coitadinha’, ‘ai que pena’, como se eu tivesse uma doença e não uma deficiência”, conta a entrevistada. Na escola, ela relata que uma aluna a acusou de ser responsável pelo atraso do conteúdo da turma, a agrediu verbalmente e ainda pediu sua saída da escola. Ela sentiu-se triste, chateada, desprezada e incapaz de estar na escola. Hoje, ela nos conta que não se preocupa mais; com o tempo aprendeu a lidar com isso e sempre recebendo apoio da família e de professores. A equipe concorda com a entrevistada.

Ela, assim como várias pessoas, sofreu atos que a consideraram inferior. São intoleráveis atitudes preconceituosas às pessoas deficientes, e a qualquer ser humano. O Governo também possui fundamental importância, pois deve fornecer condições suficientes para o convívio e adaptação ao deficiente. É dever de cada cidadão respeitar o outro em suas diferenças, pois somente assim ele poderá receber respeito. O preconceito é algo muito sério, porém muito recorrente. A sociedade contemporânea se posiciona a favor dos deficientes, mas não de forma eficaz e constante. Para que este problema seja resolvido é necessário empenho da sociedade com palestras educativas e divulgação da mídia.

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