Maria
Edilândia Lavor Alves, 20 anos, nasceu em 05 de Fevereiro de 1995 e mora no
distrito de José de Alencar, Iguatu-Ce, cursa o 3° ano do ensino médio no
Colégio Liceu de Iguatu. É deficiente visual desde que nasceu. Relata que
possui uma rotina comum como das demais pessoas: vai à escola, ajuda em casa,
além de outras atividades. Afirma que na semana ocupa-se em estudar e
prepara-se para o vestibular (em Letras). Nos fins de semana ela dorme na casa
da avó e ás vezes sai, porém ela não gosta muito e prefere ficar em sua
residência.
Edilândia
sofre com o preconceito na escola e na rua, sendo julgada como uma pessoa
incapaz: -“Na rua as pessoas passam e falam: ‘coitadinha’, ‘ai que pena’, como
se eu tivesse uma doença e não uma deficiência”, conta a entrevistada. Na
escola, ela relata que uma aluna a acusou de ser responsável pelo atraso do
conteúdo da turma, a agrediu verbalmente e ainda pediu sua saída da escola. Ela
sentiu-se triste, chateada, desprezada e incapaz de estar na escola. Hoje, ela
nos conta que não se preocupa mais; com o tempo aprendeu a lidar com isso e
sempre recebendo apoio da família e de professores. A equipe concorda com a
entrevistada.
Ela, assim
como várias pessoas, sofreu atos que a consideraram inferior. São intoleráveis atitudes
preconceituosas às pessoas deficientes, e a qualquer ser humano. O Governo
também possui fundamental importância, pois deve fornecer condições suficientes
para o convívio e adaptação ao deficiente. É dever de cada cidadão respeitar o outro
em suas diferenças, pois somente assim ele poderá receber respeito. O
preconceito é algo muito sério, porém muito recorrente. A sociedade
contemporânea se posiciona a favor dos deficientes, mas não de forma eficaz e
constante. Para que este problema seja resolvido é necessário empenho da
sociedade com palestras educativas e divulgação da mídia.
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