Rádio Os Informantes

quinta-feira, 28 de julho de 2016

81 funcionários do "opositor" Ministério da cultura, são demitidos por Temer.

"Ministério da Cultura do governo interino de Michel Temer (PMDB) exonerou nesta terça-feira 81 servidores comissionados da pasta. A demissão coletiva ocorre após uma onda de invasões de prédios públicos vinculados ao MinC, como sedes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em diversas capitais e a Funarte no Rio de Janeiro.As ocupações dos prédios, algumas que duraram mais de 60 dias, aconteceram em protesto contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) e contra a extinção do ministério que havia sido decretada pela gestão Temer assim que assumiu a presidência interina no dia 12 de maio. A decisão causou comoção nacional e foi fonte de desgaste logo de cara para Temer, que se viu às voltas com protestos dos servidores públicos da pasta, e também de artistas e intelectuais que viram em sua atitude um gesto de desvalorização da luta da classe artística que conquistou o status de Ministério para a Cultura nos anos 90.O peemedebista acabou voltando atrás desse ato, mas continuou enfrentando resistências de funcionários do órgão. Por isso, no Palácio do Planalto, o MinC é visto com o principal foco de oposição interna. As demissões são um sinal de que a gestão não irá aceitar quem pensa diferente da cúpula e, por essa razão, outros desligamentos devem ocorrer nos próximos dias.
Fonte (Msn).

  • É compreensível que a atual administração sinta-se incomodada com as ondas de invasões decorrentes. Também é entendível que eles se organizassem e tomassem medidas sobre tal situação, afinal isto poderia vim a causá-los mais problemas mais complicados do que já são. Contudo chegar a demitir em massa por conta disto se torna algo grosseiro e demais. Eles realizaram uma especie de "limpa opositora", retirou todos aqueles que pudessem a vim ou que já se oponha a suas decisões e condutas, para que assim a cúpula não tivesse que enfrentar este tipo de resistência, mas analisando a situação podemos perceber que eles procuram mais uma vez manobrar a situação de forma que venha a beneficiá-los, assim não tendo mais que voltar ou reavaliar suas decisões,  tornando seu trabalho mais fácil e suas manobras politicas menos conturbadas. No entanto tudo isto retira o direito de existir opositores, formadores de opinião e intervenções, eles conseguem retirar a voz daqueles que se sentem oprimidos, atingidos ou descordam das medidas. Procurando fechar um ciclo onde só haja sim,sim ,não havendo debate ou analise do que é melhor eles retiram um poder que é de todos; o poder de escolha.

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