O poder eleitoral da Venezuela confirmou nesta segunda-feira (1º) que validou pelo menos 1% das assinaturas entregues pela oposição para que o processo de referendo contra o presidente Nicolás Maduro avance para a instalação do processo. A data da desta nova fase, no entanto, não foi anunciada.
"Os 24 estados cumpriram com o requisito de 1% (200 mil assinaturas) de validação de manifestações de vontade e o certificado será emitido pela secretaria", anunciou a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena.
"Os 24 estados cumpriram com o requisito de 1% (200 mil assinaturas) de validação de manifestações de vontade e o certificado será emitido pela secretaria", anunciou a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena.
Em abril, a oposição entregou quase dois milhões de assinaturas, que tiveram que ser verificadas pelo CNE. Neste processo de validação, aqueles que assinaram o pedido de referendo tiveram que voltar às seções eleitorais para validar suas assinaturas com detecção de impressão digital em máquinas biométricas.
Lucena especificou que 399.412 assinaturas foram validadas e que 1.326 não coincindiram com a base de dados do órgão, por isso serão encaminhadas ao Ministério Público. Ainda apontou que houve 243 registros duplicados, que também serão levadas para investigação.
O CNE não anunciou a data para a próxima fase da instalação do processo, a partir de quando a oposição terá de coletar em três dias assinaturas com as respectivas impressões digitais equivalentes a 20% do registro eleitoral (3.959.560).
De acordo com a emissora NTN24, a partir de agora a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) tem dois dias úteis para fazer uma petição formal.
Próximos passos
Cumprido o requisito, o CNE fixará uma data para o referendo revocatório, em que a oposição precisará superar os 7,5 milhões de votos obtidos por Maduro em 2013, quando foi eleito para um mandato de seis anos, até 2019.
Lucena especificou que 399.412 assinaturas foram validadas e que 1.326 não coincindiram com a base de dados do órgão, por isso serão encaminhadas ao Ministério Público. Ainda apontou que houve 243 registros duplicados, que também serão levadas para investigação.
O CNE não anunciou a data para a próxima fase da instalação do processo, a partir de quando a oposição terá de coletar em três dias assinaturas com as respectivas impressões digitais equivalentes a 20% do registro eleitoral (3.959.560).
De acordo com a emissora NTN24, a partir de agora a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) tem dois dias úteis para fazer uma petição formal.
Próximos passos
Cumprido o requisito, o CNE fixará uma data para o referendo revocatório, em que a oposição precisará superar os 7,5 milhões de votos obtidos por Maduro em 2013, quando foi eleito para um mandato de seis anos, até 2019.
O objetivo da MUD é realizar o referendo ainda este ano. O limite é fundamental, porque se o referendo acontecer este ano e se Maduro perder, haverá eleições; mas se ele for removido depois desta data, os dois anos de mandato que ficarão faltando serão completados por seu vice-presidente.
A oposição esperava para a última terça-feira um anúncio do CNE sobre a continuidade do processo. O órgão postergou o anúncio para esta segunda, o que levou a aliança opositora a realizar manifestação.
Fonte (G1).
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