Servidores da saúde e da educação cruzam os braços em Brasília
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A dívida do governo com os funcionários da saúde e educação chega a R$ 700 milhões. As categorias bloquearam o centro da cidade em um protesto contra os salários atrasados.
Nas escolas, os portões permaneceram fechados e as provas foram adiadas.
O dia começou complicado também para quem depende do transporte público com mais manifestações e vias bloqueadas. Parte da frota não circulou. O governo do Distrito Federal diz que já transferiu R$ 35 milhões para as empresas.
Nos hospitais houve mais protestos, auxiliares e técnicos de enfermagem suspenderam o atendimento. Cerca de 35 mil funcionários estão com os salários atrasados.
Pacientes que procuraram atendimento foram embora. O ajudante de eletricista Francisco do Nascimento conta que a filha de sete anos precisou ser atendida na madrugada, mas não conseguiu e acabou morrendo.
O governo do Distrito Federal disse que já depositou os salários dos funcionários da educação e que os salários dos servidores da saúde devem cair ainda nesta quarta (10). O governo diz que os atrasos têm a ver com uma queda na receita.
A Secretaria de Planejamento explica que remanejou R$ 240 milhões de outras áreas, para quitar as dívidas com todos os servidores.
Os ônibus já voltaram a circular normalmente, mas ainda há greve em cooperativas que atuam nas regiões administrativas de Brasília.
Fonte: Hora 1
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