Aqui seguem algumas Músicas que retratam a visão de vários autores a respeito do Rio Jaguaribe "Rio das Onças" .
Sou Rio o rio Jaguaribe
Sou o rio Jaguaribe e choro!
Choro, da nascente até a foz
Choro a solidão do abandono,
A solidão da indiferença.
Choro a água que não corre no meu leito,
As árvores ausentes de minhas margens,
Os pássaros que lá não cantam mais,
Os peixes ausentes a minha beira.
Sou uma mãe de leite ausente do seu peito
Que alimenta e dá vida aos filhos seus.
Sou uma mulher estéril de cujo ventre
Não saiu um só rebento.
Sou o Rio Jaguaribe e choro!
Choro porque de minhas margens
Não surgem as águas dos córregos,
Das lagoas e rebentões encharcados.
Choro porque às minhas margens
Não ouço o cantar das rodas de catavento,
Choro a ausência dos preás, dos tiús,
O grito dos carões, dos socós, das galinhas
D’águas e marrecos.
Acima de meu leito não voam
As garças preguiçosas.
Às minhas beiras não há grilos,
sapos, gias e caçotes.
As raposas soturnas, solitárias
E noturnas espreitando suas presas.
Onde estão os calumbis que me margeiam
Protegendo meus barrancos,
Dando guarida à fauna e flora
Tudo que é vida foi embora..
Sou o rio Jaguaribe e choro!
Choro, da nascente até a foz
Choro a solidão do abandono,
A solidão da indiferença.
Choro a água que não corre no meu leito,
As árvores ausentes de minhas margens,
Os pássaros que lá não cantam mais,
Os peixes ausentes a minha beira.
Sou uma mãe de leite ausente do seu peito
Que alimenta e dá vida aos filhos seus.
Sou uma mulher estéril de cujo ventre
Não saiu um só rebento.
Sou o Rio Jaguaribe e choro!
Choro porque de minhas margens
Não surgem as águas dos córregos,
Das lagoas e rebentões encharcados.
Choro porque às minhas margens
Não ouço o cantar das rodas de catavento,
Choro a ausência dos preás, dos tiús,
O grito dos carões, dos socós, das galinhas
D’águas e marrecos.
Acima de meu leito não voam
As garças preguiçosas.
Às minhas beiras não há grilos,
sapos, gias e caçotes.
As raposas soturnas, solitárias
E noturnas espreitando suas presas.
Onde estão os calumbis que me margeiam
Protegendo meus barrancos,
Dando guarida à fauna e flora
Tudo que é vida foi embora..
Música de Maury Freitas
CANTO JAGUARIBE
Jaguaribe tuas águas enxurradas
que deságuas malogradas
não te minguam
Jaguaribe que transporta
feito mágoas de menina
que estravasa numa lagrima
sua ira e em vão termina
se entregando por inteira
corpo e alma boca e língua
Jaguaribe de espavento tão sedento
ao relento seu lamento tange o vento
sertão - mar com as águas deste rio
vão sonhos neste fio água-sonho a desaguar
Jaguaribe do jaguar extinto uivar
solto no ar a suspirar os tempos idos
tempos d’outrora contos de agora
não mais vividos
Jaguaribe tempo fartura
nuvem escura água candura
límpida e pura
na terra dura volta a chover
a chuva afaga o ressequido sertão sofrido
de não se ter
Jaguaribe secas pungentes
sofrer das gentes
e sóis ardentes
Jaguaribe mar de enchentes
desde as nascentes
vem confluentes nos assolar
oásis que medra
surgindo da pedra
sertão – Ceará
Jaguaribe eu te canto
sem um pranto
no entanto me espanto ao te cantar
Jaguaribe do recanto
me orgulho e me encanto
só de ver-te transbordar
Jaguaribe tuas águas enxurradas
que deságuas malogradas
não te minguam
Jaguaribe que transporta
feito mágoas de menina
que estravasa numa lagrima
sua ira e em vão termina
se entregando por inteira
corpo e alma boca e língua
Jaguaribe de espavento tão sedento
ao relento seu lamento tange o vento
sertão - mar com as águas deste rio
vão sonhos neste fio água-sonho a desaguar
Jaguaribe do jaguar extinto uivar
solto no ar a suspirar os tempos idos
tempos d’outrora contos de agora
não mais vividos
Jaguaribe tempo fartura
nuvem escura água candura
límpida e pura
na terra dura volta a chover
a chuva afaga o ressequido sertão sofrido
de não se ter
Jaguaribe secas pungentes
sofrer das gentes
e sóis ardentes
Jaguaribe mar de enchentes
desde as nascentes
vem confluentes nos assolar
oásis que medra
surgindo da pedra
sertão – Ceará
Jaguaribe eu te canto
sem um pranto
no entanto me espanto ao te cantar
Jaguaribe do recanto
me orgulho e me encanto
só de ver-te transbordar
Música de Majela Colares
Canção de ninar
Dorme, rio Jaguaribe,
o dia foi longo, infindo...
Dorme, rio Jaguaribe:
a noite já vem caindo.
Dorme, rio dos jaguares,
deixa a água correr pelas
sombras erguidas no vale...
Vai refletir as estrelas.
Dorme, que as luas povoam
o teu leito de marfim.
Dorme, rio, embora doam
tantos estios sem fim. Música de Társio Pinheiro
Dorme, rio Jaguaribe,
o dia foi longo, infindo...
Dorme, rio Jaguaribe:
a noite já vem caindo.
Dorme, rio dos jaguares,
deixa a água correr pelas
sombras erguidas no vale...
Vai refletir as estrelas.
Dorme, que as luas povoam
o teu leito de marfim.
Dorme, rio, embora doam
tantos estios sem fim. Música de Társio Pinheiro
OBS: Há outras músicas que não encontramos ainda, mas esperamos que gostem das que foram apresentadas...
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