Ordem de prisão cotra o ex-senador Luiz Estevão foi expedida na primeira Vara da Justiça Federal em São Paulo e encaminhada para Polícia Federal na qual ficará responsável de enviar a PF em Brasilia para cumprir assim o mandato.
Em entrevista ao G1 o ex-senador se pronunciou afirmando que ele e sua família já esperavam por o mandato. "Um dia ela viria. Podia ser hoje, daqui um mês ou amanhã".
Ainda na entrevista prestada ele declarou o seguinte: "Todo dia, desde que o Supremo [Tribunal Federal] pediu minha prisão, eu já saia com uma mala no carro, com as minhas roupas, para caso eu fosse preso de dia".
Sua condenação penal refere-se a 2006, quando foi determinada pela Justiça Federal por crimes de corrupção ativa, estelionato, peculato, formação de quadrilhas e uso de documentos falsos. A pena final pode ser de 26 anos.
"Apesar de ainda haver recurso pendente, a prisão foi determinada porque o Supremo Tribunal Federal entendeu que as punições já podem ser executadas se forem mantidas pela segunda instância.
A prisão foi expedida no mesmo dia em que Luiz Estevão tinha obtido uma decisão favorável, um indulto perdoando a pena de 3 anos e 6 meses de prisão por falsificação de documento público, com base em decreto presidencial natalino. Estevão chegou a cumprir parte da pena na cadeia, mas depois foi liberado para prisão domiciliar, na qual estava até então.
Nesse caso, Estevão foi acusado de alterar livros contábeis para justificar dinheiro de obras superfaturadas para construir o prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, da qual teria sido desviado R$ 1 bilhão."
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